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Varíola

Classificada como uma das enfermidades mais devastadoras da história da humanidade, a varíola foi considerada erradicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1980. A varíola era uma doença infecto-contagiosa, exclusiva do homem (não sendo transmitida por outros animais, como a dengue, por exemplo), de surgimento e desenvolvimento repentinos e causada por um dos maiores vírus conhecidos e que é extremamente resistente aos agentes físicos externos, como, por exemplo, variações de umidade e temperatura. O vírus da varíola pertence à família Poxviridae, a mesma dos vírus causadores de formas variantes da doença, próprias do gado bovino (a varíola bovina), dos macacos, das galinhas e dos camelos. A transmissão ocorria de pessoa para pessoa por meio do convívio e geralmente pelas vias respiratórias. Uma vez dentro do organismo, o vírus da varíola permanecia incubado de sete a 17 dias. A seguir, ele se estabelecia na garganta e nas fossas nasais e causava febre alta, mal-estar, dor de cabeça, dor nas costas e abatimento, esse estado permanecia de dois a cinco dias. Finalmente, a enfermidade assumia sua forma mais violenta: a febre baixava e começavam a aparecer erupções avermelhadas, que se manifestavam na garganta, boca, rosto e que depois espalhavam-se pelo corpo inteiro. Isso ocorre, porque o vírus da varíola parasita as células do tecido epitelial para se reproduzir. Com o tempo, as erupções evoluíam e transformavam-se em pústulas (pequenas bolhas cheias de pus), que provocavam coceira intensa e dor – era nesse estágio que o risco de cegueira era maior, pois, ao tocar o olho, o enfermo podia causar uma inflamação grave.
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Palavras-chave: varíola, vírus, feridas.

Fonte: http://pt.wikipedia.org

Classificada como uma das enfermidades mais devastadoras da história da humanidade, a varíola foi considerada erradicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1980. A varíola era uma doença infecto-contagiosa, exclusiva do homem (não sendo transmitida por outros animais, como a dengue, por exemplo), de surgimento e desenvolvimento repentinos e causada por um dos maiores vírus conhecidos e que é extremamente resistente aos agentes físicos externos, como, por exemplo, variações de umidade e temperatura. O vírus da varíola pertence à família Poxviridae, a mesma dos vírus causadores de formas variantes da doença, próprias do gado bovino (a varíola bovina), dos macacos, das galinhas e dos camelos. A transmissão ocorria de pessoa para pessoa por meio do convívio e geralmente pelas vias respiratórias. Uma vez dentro do organismo, o vírus da varíola permanecia incubado de sete a 17 dias. A seguir, ele se estabelecia na garganta e nas fossas nasais e causava febre alta, mal-estar, dor de cabeça, dor nas costas e abatimento, esse estado permanecia de dois a cinco dias. Finalmente, a enfermidade assumia sua forma mais violenta: a febre baixava e começavam a aparecer erupções avermelhadas, que se manifestavam na garganta, boca, rosto e que depois espalhavam-se pelo corpo inteiro. Isso ocorre, porque o vírus da varíola parasita as células do tecido epitelial para se reproduzir. Com o tempo, as erupções evoluíam e transformavam-se em pústulas (pequenas bolhas cheias de pus), que provocavam coceira intensa e dor – era nesse estágio que o risco de cegueira era maior, pois, ao tocar o olho, o enfermo podia causar uma inflamação grave.

Palavras-chave: varíola, vírus, feridas.