Astronomia - Instrumentos Astronômicos
A Astronomia conseguiu um espetacular avanço entre 1500 e 1700 devido aos trabalhos de Copérnico, Kepler e Newton e à descoberta da luneta astronômica, que permitiu ampliar positivamente o campo de observação visual.
A luneta astronômica baseia-se na refração da luz e é constituída por duas lentes de vidro: uma lente de grande diâmetro, a objetiva, que concentra no seu foco os raios luminosos emitidos pelo astro que se observa e outra lente de pequeno diâmetro que permite ampliar a imagem. As primeiras objetivas não eram perfeitas e produziam aberrações, em virtude de a refração das diferentes radiações da luz branca ocorrer de diversas maneiras. Passaram então a fazer uso de objetivas constituídas por duas lentes de contacto que, combinando entre si as diferentes espessuras e curvaturas, permitiam a concentração de todas as radiações num ponto comum, o foco.
Galileu foi o primeiro a utilizá-la em 1610 e com ela descobriu as manchas do Sol, os satélites de Júpiter e dados sobre o anel de Saturno.
Copérnico (1473-1543) representou o movimento dos corpos celestes sobre si mesmos e em torno do Sol, tendo sido criado um aparelho de representação da sua teoria, o copérnico. Sua teoria foi muito contestada na época, por ir contra a Igreja e a física de Aristóteles.
Kepler (1571-1630) enunciou três leis (conhecidas por "leis de Kepler") relacionadas com o movimento elíptico dos planetas à volta do Sol, preparando o caminho para os estudos de Newton.
Newton foi o criador do primeiro telescópio astronômico que se baseia na reflexão da luz. Nele, a luz é incidida sobre um grande espelho côncavo de superfície parabólica, em vez da lente objetiva.
Herschel, cerca de 1770, melhorou o dispositivo idealizado por Newton, empregando mais um espelho plano que ao diminuir o número de reflexões necessárias melhorava notavelmente a nitidez da imagem final e diminuía a deformação. Por outro lado, o espelho refletor não necessitava ser transparente, podia ser feito de bronze, de vidro polido ou recobrindo um vidro de baixa qualidade com lâminas de prata e finalmente com alumínio eletrolítico. Há de todos os tamanhos, desde os 2,54 m do Monte Wilson, construído em 1917, ao supergigante de 5 m de diâmetro do Monte Palomar, colocado em 1948 que demorou mais de vinte anos para ficar pronto.
O último avanço no campo dos telescópios de reflexão é a câmara de Schmidt.
Em 1930, Schmidt, astrônomo alemão, associou um espelho esférico a uma lente corretora das observações do espelho, que podia ter o seu diâmetro ou abertura muito pequena. Tal fator tornava o aparelho mais barato e facilitava extraordinariamente o seu manejo.
A aplicação progressiva de técnicas eletrônicas há pouco mais de quarenta anos permitiu obter o telescópio eletrônico, que é um telescópio normal com um dispositivo auxiliar destinado a transformar a imagem puramente luminosa numa imagem eletrônica. Obtém-se um aumento de luminosidade considerável na rapidez dos instrumentos fotográficos.
Saiba mais: Instrumentos Antigos de Astronomia
Saiba mais: Instrumentos Astronômicos Modernos
A luneta astronômica baseia-se na refração da luz e é constituída por duas lentes de vidro: uma lente de grande diâmetro, a objetiva, que concentra no seu foco os raios luminosos emitidos pelo astro que se observa e outra lente de pequeno diâmetro que permite ampliar a imagem. As primeiras objetivas não eram perfeitas e produziam aberrações, em virtude de a refração das diferentes radiações da luz branca ocorrer de diversas maneiras. Passaram então a fazer uso de objetivas constituídas por duas lentes de contacto que, combinando entre si as diferentes espessuras e curvaturas, permitiam a concentração de todas as radiações num ponto comum, o foco.
Galileu foi o primeiro a utilizá-la em 1610 e com ela descobriu as manchas do Sol, os satélites de Júpiter e dados sobre o anel de Saturno.
Copérnico (1473-1543) representou o movimento dos corpos celestes sobre si mesmos e em torno do Sol, tendo sido criado um aparelho de representação da sua teoria, o copérnico. Sua teoria foi muito contestada na época, por ir contra a Igreja e a física de Aristóteles.
Kepler (1571-1630) enunciou três leis (conhecidas por "leis de Kepler") relacionadas com o movimento elíptico dos planetas à volta do Sol, preparando o caminho para os estudos de Newton.
Newton foi o criador do primeiro telescópio astronômico que se baseia na reflexão da luz. Nele, a luz é incidida sobre um grande espelho côncavo de superfície parabólica, em vez da lente objetiva.
Herschel, cerca de 1770, melhorou o dispositivo idealizado por Newton, empregando mais um espelho plano que ao diminuir o número de reflexões necessárias melhorava notavelmente a nitidez da imagem final e diminuía a deformação. Por outro lado, o espelho refletor não necessitava ser transparente, podia ser feito de bronze, de vidro polido ou recobrindo um vidro de baixa qualidade com lâminas de prata e finalmente com alumínio eletrolítico. Há de todos os tamanhos, desde os 2,54 m do Monte Wilson, construído em 1917, ao supergigante de 5 m de diâmetro do Monte Palomar, colocado em 1948 que demorou mais de vinte anos para ficar pronto.
O último avanço no campo dos telescópios de reflexão é a câmara de Schmidt.
Em 1930, Schmidt, astrônomo alemão, associou um espelho esférico a uma lente corretora das observações do espelho, que podia ter o seu diâmetro ou abertura muito pequena. Tal fator tornava o aparelho mais barato e facilitava extraordinariamente o seu manejo.
A aplicação progressiva de técnicas eletrônicas há pouco mais de quarenta anos permitiu obter o telescópio eletrônico, que é um telescópio normal com um dispositivo auxiliar destinado a transformar a imagem puramente luminosa numa imagem eletrônica. Obtém-se um aumento de luminosidade considerável na rapidez dos instrumentos fotográficos.
Saiba mais: Instrumentos Antigos de Astronomia
Saiba mais: Instrumentos Astronômicos Modernos