Astronomia - Nebulosa
Nebulosas são nuvens de poeira e gás interestelar, normalmente hidrogênio, e estão relacionadas ao ciclo de evolução estelar. Grande parte das nebulosas estão em intensa atividade de formação estelar, são verdadeiros “berçários de estrelas”. Existem vários tipos de nebulosas:
Tipos de nebulosas
Os astrônomos em geral classificam as nebulosas em duas grandes categorias - brilhante e escura. As nebulosas brilhantes estão perto o bastante de estrelas próximas para que brilhem, embora o método para que essa luminosidade seja produzida dependa de dois fatores. O primeiro é a proximidade entre a nebulosa e a estrela, e o segundo é a temperatura da estrela. Quando uma nebulosa está muito perto de uma estrela quente, ela pode absorver grande volume de radiação ultravioleta. Isso aquece o gás à temperatura de cerca de 10 mil graus Kelvin, ou 9.726 graus centígrados. Em temperaturas extremas como essas, o hidrogênio se torna excitado e brilha com uma luz fluorescente. Os astrônomos se referem a esse tipo de nebulosa como uma nebulosa emissora. A Grande Nebulosa de Orion (M42) é uma nebulosa emissora clássica.
Ocasionalmente, uma nebulosa está mais distante de uma estrela, ou a estrela não está tão quente. Nesse caso, a poeira da nuvem nebular reflete a luz, como a prata reflete a luz de velas. A maioria das nebulosas de reflexão assume uma cor ligeiramente azulada, porque as partículas espalham luz azul, preferencialmente. Algumas poucas, porém, refletem fortemente a luz da estrela que as ilumina. O aglomerado estelar das Plêiades, em Touro, contém diversas nebulosas reflexivas.
As nebulosas escuras não ficam próximas o bastante de estrelas para que sejam iluminadas. São visíveis apenas quando algo de mais brilhante - um aglomerado estelar, por exemplo - oferece um pano de fundo. Ocasionalmente, as nebulosas escuras surgem em forma de linhas, becos ou glóbulos no interior de nebulosas brilhantes. A nebulosa de Trifid é uma nebulosa emissora brilhante e vermelha que parece estar dividida em três regiões por becos escuros e empoeirados. A nebulosa da Cabeça de Cavalo, em Orion, também é uma nebulosa escura, e o mesmo vale para a faixa escura que divide a Via Láctea em dois ao longo de seu comprimento.
Além de serem classificadas como brilhantes ou escuras, as nebulosas também recebem nomes.
Charles Messier, um astrônomo francês, começou a catalogar objetos celestes não estelares, no século 18. Em lugar de usar nomes, ele optou por números. O primeiro objeto que ele registrou foi a nebulosa do Caranguejo, em Touro, à qual ele aplicou a designação Messier-1, ou M-1. Ele deu à nebulosa do Anel a designação M-57.Galáxias também vieram a fazer parte de sua lista. A galáxia de Andrômeda, a 31ª que ele registrou, ganhou a designação M-31.
No século 19, astrônomos amadores deram nomes comuns a quase todos os objetos de Messier, com base em sua aparência. É por isso que nomes como nebulosa do Sino, nebulosa da Cabeça de Cavalo e nebulosa da Coruja foram adotados. Algumas nebulosas, como a de Orion, receberam o nome da constelação da qual pareciam fazer parte.
Tipos de nebulosas
Os astrônomos em geral classificam as nebulosas em duas grandes categorias - brilhante e escura. As nebulosas brilhantes estão perto o bastante de estrelas próximas para que brilhem, embora o método para que essa luminosidade seja produzida dependa de dois fatores. O primeiro é a proximidade entre a nebulosa e a estrela, e o segundo é a temperatura da estrela. Quando uma nebulosa está muito perto de uma estrela quente, ela pode absorver grande volume de radiação ultravioleta. Isso aquece o gás à temperatura de cerca de 10 mil graus Kelvin, ou 9.726 graus centígrados. Em temperaturas extremas como essas, o hidrogênio se torna excitado e brilha com uma luz fluorescente. Os astrônomos se referem a esse tipo de nebulosa como uma nebulosa emissora. A Grande Nebulosa de Orion (M42) é uma nebulosa emissora clássica.
Ocasionalmente, uma nebulosa está mais distante de uma estrela, ou a estrela não está tão quente. Nesse caso, a poeira da nuvem nebular reflete a luz, como a prata reflete a luz de velas. A maioria das nebulosas de reflexão assume uma cor ligeiramente azulada, porque as partículas espalham luz azul, preferencialmente. Algumas poucas, porém, refletem fortemente a luz da estrela que as ilumina. O aglomerado estelar das Plêiades, em Touro, contém diversas nebulosas reflexivas.
As nebulosas escuras não ficam próximas o bastante de estrelas para que sejam iluminadas. São visíveis apenas quando algo de mais brilhante - um aglomerado estelar, por exemplo - oferece um pano de fundo. Ocasionalmente, as nebulosas escuras surgem em forma de linhas, becos ou glóbulos no interior de nebulosas brilhantes. A nebulosa de Trifid é uma nebulosa emissora brilhante e vermelha que parece estar dividida em três regiões por becos escuros e empoeirados. A nebulosa da Cabeça de Cavalo, em Orion, também é uma nebulosa escura, e o mesmo vale para a faixa escura que divide a Via Láctea em dois ao longo de seu comprimento.
Além de serem classificadas como brilhantes ou escuras, as nebulosas também recebem nomes.
Charles Messier, um astrônomo francês, começou a catalogar objetos celestes não estelares, no século 18. Em lugar de usar nomes, ele optou por números. O primeiro objeto que ele registrou foi a nebulosa do Caranguejo, em Touro, à qual ele aplicou a designação Messier-1, ou M-1. Ele deu à nebulosa do Anel a designação M-57.Galáxias também vieram a fazer parte de sua lista. A galáxia de Andrômeda, a 31ª que ele registrou, ganhou a designação M-31.
No século 19, astrônomos amadores deram nomes comuns a quase todos os objetos de Messier, com base em sua aparência. É por isso que nomes como nebulosa do Sino, nebulosa da Cabeça de Cavalo e nebulosa da Coruja foram adotados. Algumas nebulosas, como a de Orion, receberam o nome da constelação da qual pareciam fazer parte.