Agente etiológico - Dengue
O vírus da dengue é composto por um filamento único de ácido ribonucleico (RNA) que é revestido por uma capa de proteína (capsídio) icosaédrica. Apesar de ser um vírus RNA, pouco se modificou nos últimos anos.
O vírus da dengue é um arbovírus do gênero Flavivírus e pertencente à família Flaviviridae. Apresenta quatro sorotipos, denominados Den-1, Den-2, Den-3, Den-4 . No Brasil, já foram registrados os quatro tipos. Ao que tudo indica, o Den-3 é o tipo mais virulento, seguido pelo Den-2, Den-4 e Den-1. O tipo 1 é o mais explosivo dos quatro, ou seja, causa grandes epidemias em curto prazo e alcança milhares de pessoas rapidamente. As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos.
O vírus da dengue é um arbovírus do gênero Flavivírus e pertencente à família Flaviviridae. Apresenta quatro sorotipos, denominados Den-1, Den-2, Den-3, Den-4 . No Brasil, já foram registrados os quatro tipos. Ao que tudo indica, o Den-3 é o tipo mais virulento, seguido pelo Den-2, Den-4 e Den-1. O tipo 1 é o mais explosivo dos quatro, ou seja, causa grandes epidemias em curto prazo e alcança milhares de pessoas rapidamente. As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos.
O vírus da dengue pode ser transmitido por duas espécies de mosquitos: o Aedes aegypti (responsável pelos casos de dengue nas Américas) e o Aedes albopictus que, embora presente nas Américas e com ampla dispersão na região Sudeste do Brasil, até o momento, não foi relatado casos de dengue transmitidos por esse mosquito - sendo o vetor de manutenção desta espécie na Ásia.
A fonte de infecção e o hospedeiro vertebrado é a espécie humana. O ciclo de transmissão do vírus da dengue começa quando o mosquito pica uma pessoa infectada. Dentro do Aedes, o vírus multiplica-se no intestino médio do inseto e, com o tempo, passa para outros órgãos, chegando finalmente às glândulas salivares, de onde sairá para a corrente sanguínea da pessoa picada. Assim que penetra na corrente sanguínea, o vírus passa a se multiplicar em órgãos específicos, como o baço, o fígado e os tecidos linfáticos. Esse período é conhecido como incubação e dura de quatro a sete dias. Após, o vírus volta a circular na corrente sanguínea. Pouco depois ocorrem os primeiros sintomas.
O vírus também se replica nas células sanguíneas, como o macrófago, e atinge a medula óssea, comprometendo a produção de plaquetas. Durante sua multiplicação, formam-se substâncias que agridem as paredes dos vasos sanguíneos, provocando uma perda de líquido (plasma). Quando isso ocorre muito rapidamente, aliado à diminuição de plaquetas, podem ocorrer sérios distúrbios no sistema circulatório, como hemorragias e queda da pressão arterial (choque). Além disso, com pouco plasma o sangue fica mais denso, dificultando as trocas gasosas com o pulmão, o que pode gerar uma deficiência respiratória aguda.
O vírus também se replica nas células sanguíneas, como o macrófago, e atinge a medula óssea, comprometendo a produção de plaquetas. Durante sua multiplicação, formam-se substâncias que agridem as paredes dos vasos sanguíneos, provocando uma perda de líquido (plasma). Quando isso ocorre muito rapidamente, aliado à diminuição de plaquetas, podem ocorrer sérios distúrbios no sistema circulatório, como hemorragias e queda da pressão arterial (choque). Além disso, com pouco plasma o sangue fica mais denso, dificultando as trocas gasosas com o pulmão, o que pode gerar uma deficiência respiratória aguda.